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domingo, 24 de outubro de 2010

O que Tecnologia, Idéias e Sociedade tem em comum?


Não sei o quanto é possivel ficar sem uma interação tecnológica nos dias de hoje, sei que não é possível viver sem tecnologia para sempre. Até mesmo os mais remotos vilarejos tem - salvo certas exceções muito específicas - tem conhecimento de que, de alguma forma, a tecnologia muda o mundo lá fora - esse mesmo mundo em que todos vivemos.

Recentemente encontrei uma pesquisa da prestigiada revista The Economist - que dispensa apresentação - questionando a importancia da computação para o desenvolvimento tecnológico do século XX.

É claro que eu concordo.

Me atrai toda a frase que ressalta a influência, relevância, poder ou abrangência da tecnologia em todo e qualquer aspecto da vida moderna, mas a computação em si existe desde a década de 1980, houve somente 20 anos de computação no século passado, e por sua vez, em 2010, temos um mundo surpreendentemente mais conectado do que nunca. E assim será  para sempre, acredite.

Vale a pena gastar alguns minutos com as publicações da The Economist (www.theeconomist.com).

Meu pai tinha um XP500, tela verde, teclado e tela acoplados e disquete de 5,5 polegadas, foi assim que eu conheci o mundo tecnológico, a partir daí a velicodade das mudanças me fez entender que nunca haveria um fim para aquilo que se chamava computação, e que na verdade era um novo estilo de vida que surgia no final do século XX.
Mas a maior surpresa veio dos meus filhos, que já são operadores de iPhone Pleno, já sabem ficar navegando no You Tube pelo mouse do notebook, e já reconhecem o potencial da tecnologia em suas vidinhas ( 4 e 2 anos de vida).
O que o futuro fará com a vida dessa geração?

Outro assunto que me parece claro como a água, apesar do cunho futurista/progressista que o acompanha e motiva, é o fato de que a tecnologia vem para fortalecer a sociedade, extinguir algumas diferenças, nivelar a existência de todos que tem @cesso, e promover o bem estar comum, fortalecendo a liberdade e a individualidade - as vezes prejudicial - e muitos outros campos da vida em sociedade.

Uma referência muito produtiva para o conceito de tecnologia vs. "bem estar comum" - a que me refiro no parágrafo acima - é o livro "Poverty at tho Bottom of the Pyramid", de C. K. Prahalad, de origem indiana, professor nos EUA - em Wharton -, que desenvolveu um profundo e interessante estudo do mercado indiano e de algumas iniciativas regionais mundo afora - Casas Bahia incluido.

Imagino que no Brasil existe espaço para muito estudo nessa mesma linha de pensamento, assim como espaço para inesgotáveis oportunidades nesses mercados, que merecem outros posts e novas idéias.

O mundo que se abre na base da piramide vai, com sua movimentação social, mudar a cara do mundo, mudar a forma de distribuição do que hoje é uma pirâmide social para um diamante social, criando uma camada média maior que base e topo, homogeneizando a oferta de produtos e serviços, abrindo um grande número de novos nichos, com segmentação mais detalhada e profunda.

Bom, por hoje me dou por satisfeito em "estressar" o canal, que é a internet, com minhas bobagens e considerações. Lembre-se que o intuito não é agradar ou acertar a verdade, mas somente me manter são enquanto vivo.

Mas para encerrar, o que essas 3 coisas tem em comum?
Tecnologia, Idéias e Sociedade, todas são inesgotáveis em sua escência.